quarta-feira, 6 de abril de 2011

Do merecimento


Há uma amiga que, quando colocada perante os ataques de mau feitio que volta e meia assolam aqui a Estrelita, costuma alertar para a necessidade de cautela quando se pragueja, especialmente envolvendo terceiros.
“Ah e tal, e porque o mal que se deseja pode reverter contra nós. E em dobro.”
“Tudo na vida é uma questão de merecimento.”

Coisas da sua bela avó cabo verdiana.
Coisa para demover qualquer mente temente ao destino, ao karma, à purificação da alma e quejandos.

A Estrelita, sendo uma alma liberta dessa coisa da causa/consequência, quando invadida por uma dessas ondas, deixa-se ir. E tal como as bolhas da tradicional água do vimeiro das garrafinhas verdes, explode e faz arder a língua.
Isto posto, é só para dizer que há por aí umas quantas criaturas que mais podiam era estoirar-se, à séria, e para o resto da vida, de forma lenta e penosa – de maneira a compensar o Universo das alegrias e momentos de felicidade que alguma vez tenham tido.
Apenas, e só, porque é só isso que merecem.
Pronto, `tá dito.

E agora pergunto:
A Estrelita é má e mesquinha? Não, não é.
A Estrelita é vulgar e ordinária? Não, não é.
A Estrelita é invejosa e rancorosa? Não, não é.

A Estrelita acredita no equilíbrio do Universo e gostava de viver numa sociedade verdadeiramente Justa, onde o que se faz, e o que se é, custa a vida que se tem.

2 comentários: