sexta-feira, 14 de junho de 2013

publicidade dirigida


Não sei se são os resquícios da misoginia que grassa por aí ou se às minhas qualidades como futura capitã Pirata falta aquela evidência que costuma ter o condão de arrastar massas. A verdade é que já abri o concurso há mais de vinte e quatro horas e ainda não tenho meios humanos suficientes para constituir uma tripulação capaz de espalhar o medo pelos mares e dominar o mundo.
É certo que nada me demoverá e já decidi que, em último caso, sequestrarei voluntários. Ainda assim, conhecendo eu a importância da diplomacia no ambiente de trabalho e tendo um historial maníaco na intransigente defesa dos direitos humanos, preferia que esta empreitada fosse constituída apenas por pessoas mais ou menos livres.


Lamento alguma agressividade no tom, mas hão-de compreender que isto não é coisa para meninos.

1 comentário:

  1. Lamento imenso mas só vi o recrutamento por estes dias; para além do anão está mais alguém em falta? É que eu para anão não sirvo...tenho as pernas muito altas...

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