domingo, 4 de maio de 2014

...

"(...)
Falei dos carrosséis, a nora dos domingos, 
do paredão que rasga a sombra de um paraíso,
do destino que espreita, mudo, como uma faca,
e da noite fragrante como um bom chá mate.
(...)"

A literatura não explica tudo; a psicologia é imprestável para explicar o que quer que seja, e, assim sem respostas, eu podia jurar que, na composição desta manhã, entraram demasiadas horas.

Excerto do poema Versos de Catorze, Jorge Luís Borges, in Obra Poética, Vol. I,  Quetzal

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