domingo, 8 de fevereiro de 2015

hoje, as gaivotas

Vigiavam a praia pela manhã, atentas a um resto de coisa que lhes trouxesse o mar.
Mas as ondas desenrolaram-se vazias e os gritos das gaivotas, assim elevados no silêncio, soaram-me ao meu próprio queixume,
pelo barco que não veio, o náufrago que não sobreviverá, os pés que não mais tocarão a terra.

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