sexta-feira, 31 de julho de 2015

Simbad, o marinheiro

A entrevista com Simbad poderia ter corrido melhor se alguém me tivesse avisado que lá pela sexta viagem, Simbad foi atacado por corsários, feito prisioneiro e vendido como escravo. 
Infelizmente, ainda não tinha lido esta parte das mil e uma noites quanto me encontrei com o mercador numa loja de tapetes no meio do grand bazar. A ignorância literária é mãe de inúmeros perigos.
O mercador não apenas recusou terminantemente o meu convite para uma join venture com a nossa empresa como ainda me ameaçou com a sua cimitarra, por sinal, muito mais vistosa do que os sabres que temos lá no navio. 
Felizmente, por aqui tudo se resolve esfregando lâmpadas de onde saem génios, sempre enormes e com voz de trovão, que nos concedem desejos, invariavelmente em número de três. 
Em Bizâncio toda a gente tem cimitarras e rancores. Não se pode sair à rua sem uma lanterna mágica. 
Também estou um bocado farta de comer frango...

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